Especialistas aconselham a praticar atividade esportiva ao longo da vida para se manter saudável. Para evitar a perda de autonomia por meio do esporte master, 4 eixos são mantidos na saúde pública: treinamento cardiorrespiratório, fortalecimento muscular, flexibilidade e equilíbrio. Quais disciplinas são mais adequadas para atender a cada um desses objetivos? Vamos fazer um balanço.

Melhore a resistência com atividade física

A Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda que pessoas com mais de 65 anos façam 300 minutos de atividade de resistência de intensidade moderada a vigorosa por semana. Alguns esportes são particularmente benéficos. É o caso da caminhada, corrida, tênis, remo, esqui cross-country, ping pong, badminton ou natação. Para quem não gosta de esportes, jardinagem, tarefas domésticas ou um simples passeio com seu animal de estimação são ótimas maneiras de se manter ativo. Graças a essas atividades físicas, os idosos melhoram sua capacidade pulmonar, mas também a eficiência do músculo cardíaco.

O ciclismo também é uma boa alternativa. Estima-se que o gasto energético seja de 300 a 500 calorias por hora, dependendo da cadência. Se dar uma volta pela cidade assusta, considere a bicicleta ergométrica. Outro truque é subir e descer as escadas, esquecendo do elevador.

Manter um bom capital muscular através do esporte

A atividade física em idosos reduz a perda óssea e mantém um bom capital muscular. Para solicitar seus músculos e articulações suavemente, você pode, por exemplo, praticar o método Pilates. Este esporte fortalece os músculos estabilizadores e centrais, o que permite que o tronco seja colocado e mantido em uma posição ideal.

Você também pode realizar exercícios de ginástica em casa ou em um parque para aproveitar o ar fresco. A disciplina é benéfica para todo o corpo. Deve-se notar que a intensidade das sequências deve permitir que você seja capaz de falar durante o esforço.

Desenvolver e manter a flexibilidade na aposentadoria

Se o seu objetivo é trabalhar a sua flexibilidade, o ideal é recorrer ao yoga. A disciplina permite que seus músculos se alonguem e tonifiquem. Baseia-se na capacidade do corpo de encadear várias posturas que exigem concentração e equilíbrio. Também é possível optar por uma arte marcial com sequências longas e lentas (judô adaptado, karatê-saúde…), para hidroginástica ou golfe em clube.

Vale ressaltar que, independentemente do esporte escolhido, é importante fazer um check-up médico antes. Seu médico será capaz de examiná-lo e detectar quaisquer contraindicações para a prática de atividade física.

Esporte para masters para um melhor equilíbrio

Em termos de equilíbrio, as disciplinas mais indicadas para idosos são qigong, alongamento e tai chi. Eles ajudam a manter um bom controle postural e prevenir quedas. Dançar também é uma atividade completa. Movimenta todo o corpo, mantém a coordenação e a flexibilidade, tudo em prazer e convívio. Você é mimado pela escolha: zumba, salsa, rock, tango, country …

Além disso, de casa, você tem a oportunidade de trabalhar seu equilíbrio através de exercícios simples, como subir e descer os degraus lentamente, ficar de pé sobre os calcanhares, com um pé ou pisar em um obstáculo. Em caso de alta hospitalar ou após uma queda, também é aconselhável participar de cursos motores em grupo (pular, descer, passar por cima…) a fim de recuperar sua autonomia.

Esporte master: benefícios físicos e psicológicos!

Se a prática de um esporte é benéfica para a saúde física, é igualmente benéfica para a mental. De fato, a atividade física reduz o nível de hormônios do estresse no sangue (adrenalina, noradrenalina e cortisol). Como resultado, você fica menos ansioso diariamente e limita o risco de depressão. Praticar um esporte também produz DHEA, um hormônio que estimula a produção de serotonina. Este último gera bom humor e euforia. Ou seja, os benefícios também são psicológicos, sem contar que você tem a oportunidade de praticar esportes sozinho, mas também em grupo. O que interagir socialmente com outros entusiastas e criar novos laços.

Um esporte praticado regularmente retardaria o declínio cognitivo. Pelo menos é o que disseram pesquisadores da UCLA, na Califórnia. Seu estudo mostrou uma ligação entre baixa atividade física e um risco aumentado de demência em idosos. Eles também observaram que a atividade física teve um efeito positivo mais forte no tamanho do hipocampo (que desempenha um papel importante na memória de curto prazo) naqueles com mais de 75 anos. Por isso, nunca é tarde para calçar o tênis!

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