Pensando e constatando o quanto pessoas comuns fazem coisas extraordinárias… idade não é problema.
O entrave é não ousar, não tentar, não realizar, não perseverar, não criar e não viver!
Viver no cinza sempre pois é o porto da segurança.
No entanto, deixará de ver cores, viver momentos inesperados e, sobretudo, deixará a maior das aventuras de lado: a de não se descobrir!
Vejam a matéria na íntegra no link abaixo.
Aos 81 anos, ela está dando a volta ao mundo sozinha com um barco
JORGE DE SOUZA 25 JANEIRO 2024 | 4min de leitura
O que sua mãe — ou avó — fez ao completar 75 anos de idade?
A inglesa Jeanne Socrates — que também é mãe e avó — decidiu fazer algo inusitado: deu a volta ao mundo navegando sozinha com um barco à vela, sem parar em lugar algum.
E entrou para o Livro dos Recordes, como a mulher mais idosa a circum-navegar o planeta em solitário com um veleiro, sem nenhuma escala.
Já seria uma marca extraordinária, se Jeanne tivesse parado por aí.
Mas não.
Ele continuou velejando, e agora, aos 81 anos de idade, está dando mais uma volta ao mundo sozinha com um veleiro — a sua quinta viagem desse tipo, que começou oito meses atrás, e não tem data para terminar.
“Estou relativamente em boa forma. O bastante para sentar no barco e seguir velejando”, avalia a inglesa.
Mentalmente, aos 80 anos, você não se torna uma pessoa diferente do que era aos 30 ou 50 anos. A cabeça nunca envelhece. Então, se você ainda tem saúde, por que não ir em frente?
“A Jeanne é uma prova de que a idade é apenas um número”, reforça a brasileira Heloisa Schurmann, de 76 anos, matriarca da famosa família navegadora, que também está dando mais uma volta ao mundo com um veleiro (sua quarta viagem desse tipo), e que, há anos, acompanha as andanças da colega inglesa.
Naquela época, ela e o marido, George, decidiram comprar um pequeno veleiro, de 12 metros de comprimento, que batizaram de “Nereida”, e começaram a viajar. Nem mesmo a morte do companheiro, de câncer, 21 anos atrás, fez Jeanne mudar os planos originais do casal de passar o resto da vida navegando.
“Quando George partiu, decidi seguir, sozinha, os planos que tínhamos”, diz Jeanne, que até hoje ainda usa o mesmo barco que eles compraram 30 anos atrás, no qual faz tudo sozinha (navega, mantém, conserta), sem a ajuda de ninguém. Apesar da idade avançada.
“Me tornei uma resolvedora de problemas, especialmente no barco”, brinca a inglesa. “Não desisto facilmente. Mas, se algo não der certo da primeira vez, encaro como sendo uma oportunidade para tentar de novo”.
Tento sempre pensar de forma positiva. Se estou no mar, no meio de uma tempestade, por exemplo, penso que é uma simples questão de esperar o tempo melhorar